Quando as cadeias de suprimentos se quebram, uma das primeiras opções para remessas urgentes é o frete aéreo. Mas as empresas que procuram transporte aéreo para evitar o gigantesco gargalo oceânico no Canal de Suez terão um rude despertar: não há aeronaves sobressalentes.
Pegue um número e entre na fila, dizem os especialistas em logística. Ou pague um prêmio pelo serviço rápido – além das taxas que normalmente são oito vezes maiores do que as do transporte marítimo.
“Grande parte da capacidade disponível já foi comprometida, pois estamos vendo um grande aumento no volume no final do primeiro trimestre”, disse Shawn Richard, vice-presidente de frete aéreo global da SEKO Logistics, por e-mail. O aumento coincide com o feriado Qing Mei na China no início de abril, quando as fábricas enviam mais produtos antes e depois de fecharem para atender aos pedidos.
