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Brasil entre as economias mais inovadoras do mundo

O Brasil ganhou cinco posições no Índice Global de Inovação (IGI) na comparação com o ranking de 2022 e agora ocupa o 49º lugar entre 132 países, passando a ser o primeiro colocado da América Latina. No ano passado, o Chile estava à frente do Brasil.

Os dez países mais bem colocados no índice são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul. A classificação é divulgada anualmente, desde 2007, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO, na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans e o apoio de parceiros internacionais – no caso do Brasil, a CNI e a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), parceiras na produção e divulgação do IGI desde 2017.
Top 10 – Índice Global de Inovação (IGI)

1º – Suíça
2º – Suécia
3º – Estados Unidos
4º – Reino Unido
5º – Singapura
6º – Finlândia
7º – Holanda
8º – Alemanha
9º – Dinamarca
10º – Coreia do Sul
Posição do Brasil em relação aos países da América Latina
49 – Brasil
52 – Chile
58 – México
63 – Uruguai
66 – Colômbia
73 – Argentina
74 – Costa Rica
76 – Peru
Posição do Brasil em relação aos países dos Brics
12 – China
40 – Índia
49 – Brasil
51 – Rússia
59 – África do Sul

O Brasil enfrenta a oportunidade histórica de se tornar um líder verde globalmente e apresenta uma participação maior de patentes verdes em comparação às principais economias (16,1% no Brasil versus 14,9% nos EUA, 14,3% na UE e 15,3% na China). No entanto, esse diferencial vem caindo nos últimos anos.
Para os organizadores do IGI, o Brasil precisa estabelecer uma cultura de ecoinovação, o que envolve aumentar a propensão das empresas a assumir riscos, mas também reforçar o apoio governamental à inovação verde. As áreas de gestão de resíduos, conservação de energia, energia alternativa e transporte oferecem capacidades inovadoras promissoras na indústria brasileira.

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